terça-feira, 15 de novembro de 2011

Portugal-Bósnia

Confesso que não me encontro particularmente otimista em relação à nossa Seleção. Não que não acredite que não passamos o playoff, penso apenas que será bastante difícil e teremos que jogar com a força com que jogámos na Bósnia (aí jogámos muito melhor do que esperava), caso contrário, ficaremos a ver o Euro pela televisão.
A seleção Bósnia tem uma boa equipa, daquelas que, com um pouco de sorte, era inclusive capaz de passar a fase de grupos. Este é um dos fatores do meu receio: a Bósnia tem muito melhor equipa do que muita gente pensa (principalmente do meio campo para a frente...). Juntando ao nada confortável empate fora (caso não tenham reparado, um empate em casa a 0 dá-nos direito a prolongamento e qualquer outro empate deixa-nos afastados do Europeu), está preparado o caldeirão que pode fazer os portugueses encherem novamente a barriga ou se nos distraímos ainda acabamos lá dentro...

Acho que Carlos Queiroz era um cancro na seleção, e já várias vezes manifestei a minha vontade em que este senhor assumisse o comando técnico da equipa de futebol do FCPorto. Paulo Bento é muito melhor, mas mesmo assim não é nada de especial...tanto a nível técnico como a nível de gestão de pessoas. Ou melhor, aí é mesmo mau, quase tão mau como Queiroz...Ricardo Carvalho, Bosingwa, Danny(??), quem é que será o próximo a abandonar a seleção? Se me deixassem escolher podia ser o Postiga, afinal de contas, era a única maneira deste senhor ser útil à seleção.
Na baliza teremos tremideira (perdoe-me a comunicação social mas Rui Patrício treme tanto como Roberto...), com o melhor lateral esquerdo do mundo à esquerda, um maluco à direita e um dos melhores pares de centrais do mundo; ah, espera, já lá não está o Ricardo Carvalho...não faz mal...não é tão bom, mas continua bastante bom, quanto mais não seja a distribuir fruta (deve ser influências antigas...). No meio campo não temos um 6 (À Costinha, Paulo Bento, Oceano, etc...), mas podemos ter um 6/8/pés de lã se Miguel Veloso aprender a fazer faltas quando necessário e a jogar simples. Na base do triângulo invertido (que obriga a maior basculações verticais e muito maior treino como disse em tempos José Mourinho) teremos Moutinho e Raúl Meireles. São bons, sim senhor, mas continuo a achar que se escolher os melhores 10 médios centro do mundo, nenhum deles entra lá. Nas alas temos 2 que provavelmente estariam no Top 5. No meio não temos ninguém, vamos a ver se contra a Bósnia será suficiente jogarmos com 10 e uma parede. Pode ser que aos 70 ou 80 minutos Paulo Bento coloque Hugo Almeida e o armário ainda marque um golo (coisa que aliás até costuma fazer na seleção...)

Analisando, o que temos de melhor, será o muro cá atrás, com uns alas endiabrados e uns laterais malucos. Ora então, que a estratégia não pode ser outra senão a de colocar a bola nos flancos, com o Raul Meireles no meio a esperar os ressaltos para enfiar batatas lá para dentro, o Moutinho a procurar dar suporte à ofensiva portuguesa e o Veloso a parar logo os contra-ataques com falta (caso o Moutinho e o Meireles não consigam).

O meu 11 era um bocadinho diferente e visava, essencialmente, transformar os bósnios em chineses, trocando-lhe os olhinhos todos:
Patrício (que remédio...), Bosingw...errr...João Pereira, Pepe, Carvalh(irrrrrrrrrraaaa Paulo Bento!!) B.Alves e Coentrinho; Veloso, Meireles e Moutinho; lá à frente, Nani, CR7 e Quaresma ou Hugo Almeida. Caso a coisa apertasse, saía Moutinho e jogava mesmo Quaresma (a 10 como já jogou no Besiktas, num triângulo normal, com Meireles e Veloso nas costas) e Hugo Almeida. Era ver os bósnios a quererem voltar para a horta para se esconderem debaixo da areia...

Bem, tudo isto não interessa, a única coisa que interessa é que a Seleção assegure o Euro logo à noite (o único que pode ass€gurar por agora...).

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